Sinto falta das tosses secas,
E dos narizes sangrando
Que só nos atacam no meio do ano.
Daquele frio apertado,
Da cama desfeita
Que nos aproximava tanto mais que agora.
A temperatura continua caindo,
Congelam-se as águas,
Movem-se as geleiras.
Minha alma se fecha,
Se deixa esfriar,
Mas ainda espero o verão.
Espero sua luz sombria,
Invadir minhas janelas,
Na mais bela contradição.
Sinto falta da nostalgia,
Das besteiras que me sussurrava,
Do carinho do mês de junho.
Da sua cara de sono,
Dos teus maus gostos musicais,
Daquelas tardes atrasadas.
O relógio continua batendo,
Fecham se em segundos,
Prendem-nos em pesadelos.
Meu amor não se mede,
Nem por fita métrica,
Muito menos por calendário.
Espero pelas provas irrefutáveis,
Da razão dos seus anseios,
Pra poder combates todos os seus medos.
M. Utida
E dos narizes sangrando
Que só nos atacam no meio do ano.
Daquele frio apertado,
Da cama desfeita
Que nos aproximava tanto mais que agora.
A temperatura continua caindo,
Congelam-se as águas,
Movem-se as geleiras.
Minha alma se fecha,
Se deixa esfriar,
Mas ainda espero o verão.
Espero sua luz sombria,
Invadir minhas janelas,
Na mais bela contradição.
Sinto falta da nostalgia,
Das besteiras que me sussurrava,
Do carinho do mês de junho.
Da sua cara de sono,
Dos teus maus gostos musicais,
Daquelas tardes atrasadas.
O relógio continua batendo,
Fecham se em segundos,
Prendem-nos em pesadelos.
Meu amor não se mede,
Nem por fita métrica,
Muito menos por calendário.
Espero pelas provas irrefutáveis,
Da razão dos seus anseios,
Pra poder combates todos os seus medos.
M. Utida